terça-feira, janeiro 27, 2015





BRASIL VIROU PIADA
A peça “Wiesenthal”, em cartaz em Nova York, faz piada com o Brasil.
Numa das cenas da história sobre Simon Wiesenthal, o maior caçador de nazistas do século passado, o personagem conta que Franz Stangl, acusado pela morte de uns 900 mil judeus, foi preso no Brasil, em 1967, quando trabalhava na Volkswagen.
História que segue....
O processo de extradição, conta o caçador, foi longo. Teve um momento em que um político brasileiro fez a oferta: “Para que extraditar? Se nos pagarem, o executamos por aqui mesmo.”
A plateia acha a maior graça. Eu, não. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 20.01.2015)
- Eu acho, aliás, o Brasil não vira piada ela é uma piada pronta!
- A propósito:
CÂMARA RESERVA R$ 146 MIL PARA HOTEL DE LUXO PARA DEPUTADOS NOVATOS
A Câmara dos Deputados vai oferecer aos deputados eleitos que não estão atualmente no exercício do mandato três diárias em um hotel cinco estrelas de Brasília, o que pode gerar um custo de até R$ 146,2 mil para os cofres da Casa. A hospedagem será entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro, período da posse dos congressistas, marcada para 1º de fevereiro.
Terão direito ao benefício 198 deputados novatos, que nunca atuaram no Legislativo federal, e outros 25 que já exerceram mandatos em outros períodos e estão retornando à Câmara. 
Os parlamentares reeleitos não receberão hospedagem gratuita porque já ocupam apartamentos funcionais oferecidos pela Câmara, em Brasília, ou recebem auxílio-moradia de R$ 3,8 mil por mês.
...
- Ah, que injustiça, enquanto isso...
- Conta num país sério que num país mais violento do mundo sucatas de viaturas policiais vão a leilão caracterizados!
- Me poupem com tanta patriotada!
AMENIDADES
COISAS DE MULHER Uma mulher vai ao médico para fazer seu exame anual. A enfermeira faz as perguntas de rotina: - Quanto você pesa? - 50 kg - a mulher responde. A enfermeira a põe na balança e verifica que na verdade ela pesa 61Kg. A enfermeira pergunta: - Qual é a sua altura? - 1,72m - ela responde. A enfermeira checa a medida e vê que a mulher tem apenas 1,65m de altura. Então a enfermeira mede a pressão sanguínea e diz à mulher que ela está com a pressão muito alta. Ela grita: - Claro que está alta! Quando eu cheguei eu era alta e magra! Agora estou baixa e gorda!
PÉROLA
Nem a interferência da presidente Dilma Rousseff, do Papa Francisco e de entidades internacionais de defesa dos direitos humanos foi capaz de sensibilizar o governo e a
Justiça da Indonésia, que consumou a pena capital a que fora condenado o brasileiro. Mais um exemplo da grande lacuna entre a cultura ocidental, predominantemente crista, portanto, mais tolerante, e os conceitos rigorosos em que se baseiam a cultura, as leis e os
preceitos religiosos dos asiáticos. (WANDlR PINTO BANDEIRA – Belo Horizonte – MG –  Carta dos Leitores – O Globo - 20.01.2015)
- A cultura ocidental, “predominantemente crista”, também fez arder na fogueira as “bruxas” de Salém e Giordano Bruno, este com um lápis lhe atravessando os lábios superior e inferior e envenenou Galileu Galilei, sendo que os dois últimos foram punidos, não por traficar 13 quilos de cocaína, mas... por delito de opinião, com processos e julgamentos altamente suspeitos!
PENSAMENTO DO DIA
"A guerra contra a máfia da droga não pode ser travada com medidas tímidas, porque as drogas arruinaram a vida dos viciados e de suas famílias". (presidente da Indonésia Joko Widodo - http://oglobo.globo.com/brasil/indonesia-rebate-criticas-por-execucoes-pede-respeito-as-leis-locais-15086184)
- No popular, o presidente “malvado” de lá quis dizer o seguinte: se vocês querem tratar traficante como tratam ladrão de galinhas que fiquem aí com seus zumbis e com suas cracolândias, aqui não, bonitão!
- Aliás, pergunta que não quer calar, a republiqueta chamou o embaixador em Londres para “consultas” quando o trabalhador brasileiro Jean Charles foi executado covardemente pelas costas pelas forças policias inglesas, confundido com terrorista?!
- A propósito:
CONDENADOS POR HOMICÍDIO E TRÁFICO, EX-PRESIDIÁRIOS TRABALHAM NO STF
Há quatro anos, Marcelo Guedes, 32, despacha diariamente no STF, o Supremo Tribunal Federal. No gabinete do ministro Gilmar Mendes, atende advogados e cataloga processos. Nas sessões, fica ao lado de Mendes e de magistrados como Teori Zavascki e Ricardo Lewandowski.
Marcelo, no entanto, é considerado um perigo para a sociedade. E pode ser preso a qualquer momento.
"Eu não consigo mais dormir, de medo", diz. Ele foi condenado em 2007 a oito anos de prisão por tráfico de drogas. Ficou preso por um ano na Papuda, em Brasília. Saiu graças a um habeas corpus e passou a responder ao processo em liberdade.
Inscreveu-se no programa que oferece trabalho no STF a presidiários que cumprem pena em regime aberto ou semiaberto. A ideia é dar uma segunda chance àquele que se empenha em retomar a vida. E evitar que, sem opção, ele volte ao crime. "O Marcelo é um funcionário aplicado e integrado ao gabinete", diz Gilmar Mendes.
O jovem retomou os estudos. Tudo andava bem. Até que veio a bomba: depois de oito anos de idas e vidas na Justiça, seu processo chegou ao final. E ele teria que voltar à prisão para cumprir o que resta da pena. Ou seja, embora trabalhe há anos na principal corte do país, Marcelo precisa ir para a detenção para ser recuperado e "integrado socialmente", em tese o objetivo de qualquer pena.
Marcelo se desesperou. Entrou com recursos, inclusive no STF. O ministro Luís Barroso despachou, afastando a possibilidade de ele voltar ao presídio de imediato. A situação segue indefinida.
...
Wellington Almeida, 30, matou uma pessoa em 2011. Condenado a 11 anos, já cumpriu um sexto e está no semiaberto. Foi selecionado para trabalhar na recepção do gabinete de Mendes. Volta todos os dias para dormir no CPP, o Centro de Progressão Penitenciária de Brasília.
Valdir de Oliveira, 51, é ex-policial. Matou uma pessoa em 2002. Foi condenado a 12 anos. Já está no aberto. Robson Willian, 33, foi condenado por assalto. Trabalha no STF há um ano. Todos recebem R$ 1.200,00 mensais.
"O ministro Gilmar Mendes aceita traficante, homicida, assaltante. Ele não tem preconceito", diz Robson. Entusiasta de políticas de ressocialização de presos, o magistrado nem sequer pergunta aos coordenadores do programa, que selecionam os que vão para o seu gabinete, o crime que eles cometeram.
"Eu não poderia entrar nessa discussão sob pena de projetar preconceito e de negar chance às pessoas, comprometendo o próprio intento do programa", diz o magistrado, que lançou a iniciativa em 2008, quando presidia o STF. "Esse não é um programa apenas de direitos humanos, mas também de segurança pública. A ressocialização evita a reincidência."
"O ministro nem sabe, mas o Valdir ficou preso com o pessoal do mensalão", diz Marcelo. "Conta para ela!", incentiva. O ex-policial ficava na ala especial em que estavam Delúbio Soares, Jacinto Lamas, João Paulo Cunha e o bispo Rodrigues. "Esse pregava a Bíblia", diz Valdir. Lamas "era o que mais chorava". E todos eram "gente boa demais". "Não é porque a pessoa erra que a personalidade dela muda", afirma.
Marcelo conta que tinha 19 anos e estudava administração no Iesb, o Instituto de Educação Superior de Brasília, quando começou a "ir em balada" e a consumir drogas. Experimentou ecstasy, "que é como ficar bêbado sem passar mal". E haxixe, "para ficar abestalhado". Diz que passou a comprar e distribuir aos amigos. Acabou preso na porta da casa da avó. Sua mulher estava grávida. Sua mãe "envelheceu uns 20 anos".
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Robson era garçom e maître com 17 anos de trabalho. Foi condenado como mandante de um assalto ao restaurante Capital Steak House. "O ser humano fala 'quero mais'. E termina na cadeia ou a sete palmos do chão. Joguei tudo fora e me arrependo amargamente." Quase se separou da mulher.
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No fim da conversa, eles chamam Carlos Eduardo Estevam para aparecer na fotografia que ilustra essa reportagem. Ele foi condenado por tráfico de drogas. Ainda preso, foi selecionado para trabalhar no STF, no programa que hoje contempla Marcelo, Valdir, Robson e Wellington.
Há dois anos, acabou de cumprir a pena. E hoje tem emprego fixo: foi contratado para integrar a equipe de secretários do gabinete de Gilmar Mendes.
Coluna Mônica Bergamo – Folha – 28.12.2014
- Tem ou não tem que pedir clemência para traficante condenado no exterior?!
- E para aqueles, como o bonitão lá da Anistia Internacional, que acham que o tráfico é um crime de menor potencial, já que não usa arma e nem violência e, portanto, a pena de execução foi desproporcional...
"A droga acabou com a minha vida, a droga tirou a pessoa que eu mais amava no mundo, que é o meu irmão. Sempre foi meu melhor amigo, meu parceiro, meu sócio. Tudo para mim. Eu tenho um pai e uma mãe que não mereciam estar passando por isso". (empresário catarinense Fernando Luís da Silva, 33, sobrevivente, irmão do engenheiro Dealberto Jorge da Silva que caiu ou se jogou de um prédio no México depois de se drogar - http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/01/1577039-a-droga-acabou-com-a-minha-vida-diz-irmao-de-jovem-morto-no-mexico.shtml)
DEUS CASTIGA Integrantes da Mangueira gravaram, ontem, participação no programa “Balanço geral”, de Wagner Montes, na TV Record. Uma produtora pediu, veja só, que os mangueirenses alterassem a letra do primeiro refrão. É que o trecho “Ora yê yê… Vem, menininha!” é um louvor a Oxum. E na emissora do bispo Macedo isso não pode. A turma, então, só cantou a outra metade da letra. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 21.01.2015)
- Je suis “Manguerrá”!
- Mas, se a cópia mal feita da Globo conseguisse romper o forte laço fraternal entre a Venus Platinada e a Liesa que tem como eminências pardas os bicheiros e obtivesse a exclusividade da transmissão dos desfiles das escolas duvido que não exibisse na telinha os sambas com citações de capeta, belzebu e satanás!
CARTÓRIO QUE RECUSOU REGISTRO DE PIEDRO JÁ BARROU 'XISMEN' E 'GESPTSFL'
“Xismen” (em referência aos mutantes das histórias em quadrinhos X-Men), “Alucard” (Drácula, de trás pra frente) e o impronunciável “Gesptsfl”. Esses são apenas alguns dos nomes que já foram recusados em um cartório de Sorocaba (SP). Na semana passada, a notícia de que um pai foi impedido de registrar o filho com o nome que queria foi destaque no G1. O pai, Roberto Angelotti Junior, reclamou que teve que escolher Pietro, já que a oficial que o atendeu afirmou que o nome pretendido, Piedro, não existia e, por isso, não poderia ser utilizado.
“As pessoas chegam aqui e falam que podem colocar o nome que quiserem nos filhos, mas não é assim que funciona. Tem que pensar no futuro da criança, já que ela pode sofrer bullying ou outro tipo de constrangimento”, afirma o oficial responsável pelo Cartório de Registros do primeiro subdistrito de Sorocaba, Sebastião Santos da Silva.
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O caso de Gesptsfl é um dos mais recentes. “Os pais nem sabiam o que significava isso. Disseram que tinham inventado e achavam bonito. Nós não concordamos e mandamos para a juíza, que também não concordou”, conta.
- Interessante é que estes inconseqüentes ficam indignados e se acha “proprietários” dos filhos, depois, quando as crianças sofrem constrangimentos ficam aí chorando na mídia!

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