terça-feira, julho 29, 2014






BRASIL EM PRIMEIRO
Somos o país que mais perde tempo para combater indisciplina de alunos
Éverdade, ficamos em primeiro, mas não na Copa! Estou me referindo ao estudo que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico divulgou no qual ocupamos o primeiro em bagunça na sala de aula. Somos o país cujos professores mais perdem tempo para combater a indisciplina (20% do tempo, mais 12,2% em tarefas como fazer a chamada, e somente 67% em atividades pedagógicas).
Diante do quadro, sobram especulações. Segundo alguns, falta ao docente domínio de classe; outros apontam a tecnologia como solução; há os que afirmam que as aulas são desmotivadoras e a bagunça, mera consequência. Preocupam-me afirmativas que culpam o professor — e param aí. Porque o problema é mais complexo e se agrava ano a ano. Professor apanhar de aluno ou ser xingado já é corriqueiro. E, sim, alguns docentes erram — afinal ninguém é perfeito.
Não nego que todas as hipóteses acima estejam corretas. Não atacam, porém, a raiz do problema. Estudo que empreendi em 2006, com cerca de dois mil docentes, mostrou que, de norte a sul do país, professores consideram a indisciplina e a falta de respeito dos alunos o seu mais grave problema. E sinto dizer: boa parte disso se origina na família e, claro, pode se agravar se a escola não for de qualidade. Verdade é que boa parte dos pais deixou de lado o que tão bem fazia: a socialização primária, que nada mais é do que ensinar limites, respeito a colegas e autoridades — enfim as bases da boa educação. O que faz muita diferença. E era o que permitia aos docentes iniciar a aula tão logo entrassem em sala. Hoje demanda meses para que alcancem a situação de aprendizagem — um conjunto de condições que têm que estar presentes no ambiente para propiciar concentração e foco, essenciais no processo de aprender.
Turmas muito indisciplinadas tornam impossível até mesmo escutar o que o professor diz, quanto mais se concentrar! Aprender assim é loteria. Claro, o professor tem ação preponderante no processo. Mas, na sala de aula que se rege pelo descompromisso, cadeiras e bolinhas voam! Além disso, há toda uma situação dita “politicamente correta” que inibe que se faça qualquer sanção a alunos recalcitrantes. A situação beira o insolúvel. Contribui bastante para o caos a postura de alguns pais que ameaçam trocar de escola quando contrariados ou “denunciar à imprensa” quem puniu o seu anjinho... Tudo isso levou os alunos à percepção de que podem fazer tudo que quiserem que nada lhes acontecerá. E podem mesmo, em muitos casos.
A escola tornou-se refém dos que insistem em torpedear a própria aprendizagem — e acabam prejudicando a todos. Então, antes de comprar tablets, é preciso garantir espaço mínimo de autoridade pedagógica ao gestor e sua equipe, sem o que é impossível propiciar qualidade. Claro, o professor pode e deve dar aulas modernas e usar meios que ajudem a motivar. Mas é importante saber que, se seis em cada 30 alunos não querem fazer nada a não ser pular e cutucar colegas, e se o professor não tem meios para impedi-los, acabam tornando impossível aos demais até mesmo... ligar o tablet! E aí, aprender o quê? E ensinar como? (Tania Zagury, filósofa e educadora – O Globo – 21.07.2014)
- Pois é, na republiqueta esquizofrênica “politicamente correta”, onde se mata gente como se mata insetos, o inacreditável Poder Judiciário com seus “garantistas e legalistas” considera homicida confesso “presumivelmente inocente”, tem um bizarro ordenamento jurídico com peninhas frouxas para homicidas e latrocidas, progressão de pena pra ele e... Lei da Palmada, vá um professor reprovar um aluno ou chamá-lo a atenção, no dia seguinte será acusado de maus tratos, isto quando os papais não vão a escola pra dar porrada do mestre!
- A propósito:
- Ah, esqueci, ainda temos o famoso ECA, uma das “leis mais avançadas do mundo”, um salvo conduto pra bandidos menores de todas as espécie!
- Tudo conversa fiada de “autoridades”!

“O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INTEGRAL, POR SER CRUEL E DESUMANO IMPORTA VIOLAÇÃO A ESSES PRECEITOS CONSTITUCIONAIS”
(brocardo lapidar e emblemático de autoria do nobre ministro “garantista” aposentado do STF EROS GRAU em seu voto vencedor no HC 82959/SP que examinou a “constitucionalidade” do parágrafo 1°. do Art. 2°. Da Lei 8072/90 que determinava o cumprimento da pena em regime fechado para crimes hediondos, JULGADO INCONSTITUCIONAL pela maioria dos nobres guardiões da Constituição “Cidadã”)
"A maior parte dos presos têm seus direitos básicos desrespeitados de um modo estarrecedor. Não são considerados nem cidadãos "é lamentável" é que a lei só é aplicada para negar benefícios para os presos: "A maior parte dos presos têm seus direitos básicos desrespeitados de um modo estarrecedor. Não são considerados nem cidadãos". (nobre professor de direito penal da UERJ – Christiano Fragoso – 10.05.2015 -
“As pessoas esquecem que não temos prisão perpétua nem pena de morte...
O Legislativo faz lei para aumentar o tempo do encarceramento, o Judiciário prende muito e enquanto continuar não aplicando os benefícios, podemos construir milhares de unidades prisionais... Não sou contra construir, temos superlotação, mas se construir e continuar prendendo como se prende não vai dar vazão.”
(nobre advogada criminal Maíra Fernandes, primeira mulher a presidir o Conselho Penitenciário do Estado do Rio. Também é coordenadora-geral do Fórum Nacional de Conselhos Penitenciários, criado ano passado, faz parte do Comitê Latino Americano de Defesa dos Direitos da Mulher e da Comissão de Segurança Pública da OAB em entrevista ao O Globo http://oglobo.globo.com/pais/sociedade-esquece-que-nao-tem-pena-de-morte-diz-presidente-do-conselho-penitenciario-do-rio-11365306
DEPUTADO QUER CRIAR CADEIA CINCO ESTRELAS
Projeto do deputado Domingos Dutra (PT-MA) institui o Estatuto Penitenciário Nacional e cria a cadeia cinco estrelas. Se aprovado, os presos terão direito a banho quente em locais frios, cela com calefação, academia de ginástica, material de higiene pessoal como desodorante, xampu, condicionador, hidratante de pele e até camisinha. O projeto do deputado também prevê médico residindo no presídio ou próximo. Entre os 119 artigos, chama a atenção o que mantém direitos políticos dos presos e acesso a jornais, rádio, e TV a cabo. O deputado também sugere a criação dia do encarcerado, 25 de junho. Se fosse aplicado hoje, nenhuma cadeia brasileira se enquadraria na lei.
- E sabe o que esta escória disse pra vitima anterior que foi obrigado a rodar com ele:
Quando ele viu meu relógio, disse: “Bota de bater laje e relógio porcaria? Odeio roubar pobre”. (fonte: http://extra.globo.com/casos-de-policia/vitima-de-sequestro-filma-com-celular-bandido-durante-acao-em-estacionamento-de-supermercado-na-barra-13321284.html)
- Canalha, num país sério em que as instituições tivessem credibilidade e voltadas para a paz social e os reais interesses das pessoas de bem, duvido que você debocharia de um trabalhador!


AMENIDADES
Altas horas da madrugada, o casal acorda ao som insistente da campainha da casa.
O dono da casa levanta e pela janela pergunta:
-O que é que você quer?
-Olá, eu sei que é tarde, grita um homem, mas preciso que alguém me
empurre, e sua casa é a única nesta região. Você precisa me empurrar!
Louco da vida, o recêm-acordado replica:
-Eu não te conheço, são 4 horas da manhã, e me pede para te ajudar? Ah! Vá te catar!
E ele volta para a cama. Sua mulher, que também acordou, não gosta da atitude do marido:
-Você exagerou. Você já ficou sem bateria antes, bem que poderia ajudar esse cara.
-Mas ele está bêbado, desculpa-se o marido.
-Mais um motivo para ajudá-lo - insiste a mulher -, ele não vai conseguir sozinho. Você que sempre foi tão prestativo...
Tomado por remorsos, o marido se veste e vai para a rua. Procura o bêbado dizendo:
-Hei, cara, vou lhe ajudar! Onde é que você está?
E o bêbado gritando:
-Aqui, no balanço do jardim

A EXPLICAÇÃO DE AÉCIO NÃO DECOLA
Torraram R$ 13,9 milhões em Claudio, mas há um aeroporto equipado a 36 quilômetros de distância, em Divinópolis
Desde domingo, quando o repórter Lucas Ferraz contou que a Viúva construiu uma pista de pouso asfaltada no município de Cláudio (MG), a seis quilômetros da fazenda centenária do ramo materno da família de Aécio Neves, o candidato tucano à Presidência da República ofereceu explicações insuficientes para satisfazer a curiosidade de uma pessoa que pretenda votar nele em nome do seu compromisso com a gestão e a transparência. Situações desse tipo afloram em campanhas eleitorais e a maneira como os candidatos lidam com elas instrui o julgamento que se faz deles.
O campo de aviação de Cláudio fica a 120 quilômetros do aeroporto de Confins e a 36 quilômetros da pista bem equipada de Divinópolis. Lá estão as terras da família Tolentino, na qual nasceu Risoleta, avó de Aécio e mulher de Tancredo Neves. Ela morreu em 2003, deixando no espólio a Fazenda da Mata, recanto onde seu neto às vezes se refugia. A obra custou R$ 13,9 milhões ao governo do estado e foi construída em 2010 quando ele o governava. No ano anterior, segundo o IBGE, a receita orçamentária realizada do município foi de R$ 26,3 milhões.
Aécio respondeu com uma generalidade: “Tudo foi feito com a mais absoluta transparência e correção.” Juntou uma redundância: “O aeroporto foi construído em área pertencente ao estado, não havendo, portanto, investimento público em área privada.” Finalizou com uma precipitação: “Já foi tudo explicado.”
Por enquanto há em Cláudio uma pista de um quilômetro, capaz de receber jatinhos de até 50 lugares, sem equipamento ou homologação da Anac. Falta explicar é a necessidade de a Viúva ter construído essa nova pista naquelas terras. A área foi desapropriada em 2008. Sem isso a obra não poderia ter sido custeada pelo governo do estado. Os Tolentino disputam o valor oferecido pelas terras (R$ 1 milhão). Uma peritagem, ainda que tardia, poderá resolver a questão. O próprio candidato argumenta que “aeroportos locais, que não possuem voos comerciais, ou pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões (...) que possam oferecer riscos à segurança dos usuários”. Tem toda razão e leva ainda o mérito de expor uma questão relacionada com os investimentos públicos em pistas que só recebem aviões privados. Talvez Cláudio precisasse de uma. Do jeito que está, recebe irregularmente uns dois aviões por semana. O ex-governador informa também que não se tratou de construir uma nova pista, mas apenas de modernizar outra, de terra, feita em 1983, quando seu avô era governador e um Tolentino, prefeito da cidade. A Viúva não deve ter ficado com essa conta, pois a terra era privada.
A comodidade de uma pista de pouso paga e mantida pela Boa Senhora é o objeto do desejo de todo fazendeiro. Tome-se, porém, o exemplo de Paul Mellon, um finíssimo bilionário que vivia entre seu haras da Virgínia e o mundo. Comprou um avião e, para seu conforto, construiu um aeroporto dentro de suas terras, em Upperville. Lá, avisa-se: “Uso privado. É necessária autorização para pousar.”
Mellon fez o aeroporto com o dinheiro dele. A pista de Cláudio, como diria Armínio Fraga, foi construída com o “meu, o seu, o nosso”. (jornalista Elio Gaspari – O Globo – 23.07.2014)
- Pois é, dá até vontade de rir quando a gente vê na telinha as explicações dos probos políticos com aquele jeitão compenetrado de seriedade que só convence mesmo as instâncias superiores do inacreditável Poder Judiciário!
- Mas Brutus é um homem honrado!
- A propósito:
PISTA DE TERRA DE AEROPORTO TAMBÉM TEVE VERBA PÚBLICA
O aeroporto da fazenda que pertenceu ao ex-prefeito Múcio Guimarães Tolentino, tio-avô do senador e presidenciável Aécio Neves, já era alvo do Ministério Público muito antes de o tucano destinar R$ 13,9 milhões do governo mineiro para construir ali uma pista de asfalto. Tolentino é réu em ação de reparação de danos ao erário por ter usado verba pública, também do governo mineiro, para abrir uma pista de terra batida no local em 1983.
A partir daquele ano o então governador, Tancredo Neves, avô de Aécio, fez repasses para a prefeitura de Cláudio, então dirigida por Múcio, seu cunhado. O dinheiro, cerca de Cr$ 30 milhões, foi usado na fazenda do próprio Múcio para a construção do aeroporto com pista de terra batida.
Em 2009, quando Aécio era o governador, o Estado de Minas voltou a investir na fazenda. Desapropriou o terreno do aeroporto e injetou R$ 13,9 milhões na construção de uma pista de asfalto no local. O aeroporto ainda não tem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para funcionar, mas, segundo relato de um parente de Aécio, o candidato à Presidência pelo PSDB já pousou e decolou ali várias vezes. Aécio, suas irmãs e sua mãe também têm uma fazenda em Cláudio. Ela fica a cerca de 6 quilômetros do aeroporto. As chaves de acesso à pista ainda estão nas mãos da família de Múcio, que contesta o valor oferecido pelo Estado de Minas pela desapropriação da área. Aécio nega que tenha havido irregularidades nas obras, mas ainda não esclareceu se usa ou não a pista quando vai a Cláudio.
...

OAB: UM DIA DEPOIS DO OUTRO
A OAB do Rio participa dos protestos contra a prisão de 23 pessoas que, segundo investigação documentada da Polícia Civil, pretendiam promover atos violentos. E a Comissão Estadual da Verdade critica o vazamento de informações da Operação FireWall, que motivou a ação policial. Mas a postura da entidade e da Comissão mudam quando se trata do atentado contra a OAB do Rio, em agosto de 1980. As polícias Federal e Civil apanham até hoje por não terem, de fato, identificado os responsáveis por aquele ato violento, que resultou na morte da senhora Lyda Monteiro. A vida não é justa. A polícia é colocada no pelourinho quando age ou quando se omite. (coluna Panorama Político – O Globo – 24.07.2014)
- Pois é, esta nota não poderia ser mais feliz, mas estou igual aquela piada do macaquinho e o leão:
Certo dia na floresta, o leão com fome vê um macaquinho na árvore, o macaquinho por sua vez, mal intencionado queria fazer saliência com o felino. Então, o leão propôs que ele descesse para bater um papo, o macaquinho impôs a condição de que ele se amarrasse todo, por não confiava nele, foi quando o leão se amarrou e aflito disse: – e agora, ainda está com medo, o covardão?! E o macaquinho: - não, estou esperando apenas você se acalmar!
- Assim sou eu, estou esperando apenas os leões se acalmarem pra dar o meu pitaco que será longo!

‘ROUBEI, SIM, MAS SÓ UM POUQUINHO’, DISSE CANDIDATO ANTES DE SER ELEITO PREFEITO
CIDADE DO MÉXICO — Hilario Ramírez Villanueva, dono de uma empacotadora de mangas, gosta de passear pelo povoado de San Blas, na costa do Pacífico, com chapéu de vaqueiro e a camisa aberta até o umbigo. Era assim que estava na tarde de 8 de junho quando, na frente de uns 50 moradores, bastante entediados pelo ato eleitoral do ex-prefeito, soltou a frase que entrou na História recente do México. Subiu ao palanque e com o microfone na mão, disparou:
— Me criticaram porque gosto muito do dinheiro. E quem não gosta? (E também dizem) que roubei da Presidência. Pois, roubei sim, roubei, roubei sim, mas só um pouquinho, porque estava bem pobre. Não foi quase nada.
Roubei, mas pouquinho. A frase, gravada em vídeo e publicada no YouTube, percorreu como uma descarga elétrica todo o país desatando primeiro as risadas, depois o escândalo e agora, mais de um mês depois, o desencanto: o candidato independente Ramírez foi proclamado prefeito com 40% dos votos.
— Como você pode ver, não foi tão mal. É que eles sabem que isso de roubar não é certo, que sou um homem do povo, que me dedico ao bem, que ajudo os pobres, que há poucos como eu — vangloria-se Ramírez.
...
- Deve ser terrível viver num país de políticos ladrões, cínicos e safados, mas, se serve de consolo, pelo menos, são mais sinceros dos que os políticos daquele país do lado de baixo do Equador, aonde não existe pecado, que posam de honestos, batem no peito dizendo que são inocentes e confiam na Justiça do seu país, vivem soltos e são absolvidos por “falta de provas”!

CREA DIZ QUE EDIFÍCIO QUE CAIU EM ARACAJU TINHA UM ANDAR A MAIS
Conselho aponta que engenheiro abandonou obra do prédio um ano antes da tragédia
ARACAJU — O prédio que desabou em Aracaju na madrugada de sábado, soterrando quatro pessoas até o meio-dia de domingo, tinha um andar a mais do que o previsto no projeto inicial. Segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe, Jorge Roberto Silveira, a alteração só foi possível porque a obra estava sem a supervisão de um engenheiro há mais de um ano. Ele teria abandonado o trabalho por não ter chegado a um acordo financeiro com o dono da construção, e não teria comunicado sua saída ao conselho. O acréscimo de mais um andar teria provocado uma sobrecarga de 25% à estrutura do prédio, o que pode ter contribuído para o desabamento, que deixou um bebê morto e três feridos.
...
- Nada na republiqueta acontece por acaso ou fatalidade!
- A propósito:
EMPREITEIRA DIZ QUE FALHAS EM PROJETO EXECUTIVO CAUSARAM DESABAMENTO DE VIADUTO EM BH
Laudo foi preparado por especialistas contratados pela empresa

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